quinta-feira, 1 de abril de 2010

CUT faz panfletagem na Castello contra preços de pedágios



Sindicalistas da CUT de Sorocaba realizaram hoje, dia 1º, uma panfletagem contra os preços dos pedágios nas rodovias paulistas. A distribuição dos impressos aconteceu das 6h às 9h na praça de pedágio do km 74 da rodovia Castello Branco.

Apesar de ser um trecho bastante movimentado da rodovia, o ato transcorreu sem incidentes e foi bem recebido pela grande maioria dos motoristas. Muitos manifestaram apoio às críticas da CUT a respeito das tarifas cobradas nas estradas estaduais.

A panfletagem de hoje foi articulada pela CUT/SP e aconteceu em diversas cidades do estado.

Segundo o coordenador da subsede da CUT na região de Sorocaba, Evanildo Amâncio, o ato de hoje foi o primeiro de uma série que a central vai organizar. “Queremos que o governo do estado repense a política de concessão nas rodovias paulistas. Os pedágios são muitos e os preços são abusivos. E o governador Serra [afastado para concorrer à Presidência] anunciou reajustes e construção de novas praças de cobrança”, afirma o sindicalista.

Reajuste será em julho

O reajuste das tarifas está previsto para julho deste ano. Em 1997 havia 40 praças de pedágio nas rodovias estaduais de São Paulo. Hoje são 227 e o governo tucano pretende construir mais 60 até 2012.

O panfleto distribuído hoje pelos sindicalistas é assinado pela Comissão Movimento Pedágio Justo. O texto destaca que um motorista que trafega por estrada estadual paga R$ 118,40 em uma viagem ida e volta entre São Paulo e São José do Rio Preto. Já em uma rodovia federal, no percurso de ida e volta de São Paulo a Belo Horizonte, o motorista desembolsa R$ 17,60. A diferença é de 572%.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Ademilson Terto da Silva, que participou da panfletagem, defende que a sociedade deve se mobilizar para exigir redução dos preços. “O pedágio nas estradas de São Paulo não é somente o mais caro do Brasil, é também um dos mais caros do mundo. E o Serra ainda acha pouco”, afirma.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

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