segunda-feira, 31 de maio de 2010

13 mil moradores de rua e nenhuma política de estado em São Paulo.

Segundo a Folha, um censo realizado no final do ano passado em São Paulo, aponta que 13 mil pessoas, estão em situação de rua.


Apesar das 7 mil vagas em albergues (em sua maioria todas vagas ocupadas), pessoas em situação de rua cresce. Segundo informações, alguns dos motivos para esse crescimento se dão devido o aumento de usuários de drogas que adotam a rua como, condição ou alternativa para o uso desregrado de substancias entorpecente e também, pela migração de pessoas para capital, desprovidas de recursos: material, emocional e/ou familiar, que acabam indo para rua.

O que o KASSAB NUN SABE, é que a administração da oferta de serviços públicos, tem que ser feito pelo poder público e não pode e nem é funcional, terceirizar a responsabilidade, a exemplo da tucanalha do governo do estado, que a qualquer momento vende o Palácio dos Bandeirantes para a iniciativa privada ou para alguma “O.S”, adotando o velho discurso de que isso seria bom para São Paulo.

A migração de pessoas (mesmo que tenha tido um declínio considerável, uma vez que o Brasil vem crescendo e distribuindo renda, ofertando através dos projetos do governo federal, condições de trabalho e inclusão na produção dos setores rurais e regionalizando o desenvolvimento), é um fenômeno natural e esperado, desde que seja planejado e colocado como prioridade (pela prefeitura e pelo governo estadual) soluções para essa demanda.

O que não dá, é continuarmos com a política de higienização, colocando todos em um caminhão de volta para sua cidade, ou investir dinheiro público em albergues terceirizados, vendo nessa prática a alternativa de política de moradia.

Face essa realidade das pessoas em situação de rua, ainda temos a terceirização em massa dos atendimentos, no que se refere o tratamento às pessoas em dependência química, não sendo apresentadas pela prefeitura, alternativas de tratamento público, mantendo o atendimento a essa população em uma lógica totalmente manicomializada, preconceituosa e que não recupera nem viciados em refrigerante.

Assim não dá né DEMO!!

Lucio Costa

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